segunda-feira, 22 de março de 2010

Julgamento dos Nardoni preenche programação vazia da TV aberta

ENTRETENIMENTO

São Paulo - Essa segunda-feira, 22, foi 'invadida' pelo casal assassino-fetiche desde as primeiras horas do dia para quem acompanhava a programação televisiva. Tinha opção para todos os gostos: desde o jornalismo pseudo-sério do Datena fazendo um survey ao vivo ("O casal Nardoni é culpado?") até as frias notas do jornalismo global sobre o início ou não das atividades. Foi difícil não decorar que seriam 16 as testemunhas e não mais 22. Entre as outras possibilidades de entretenimento, principalmente à tarde, estavam o Mulheres, comandado por Kátia Fonseca, filmes para adolescentes, programas para adolescentes na Cultura e cultos evangélicos. Com tão poucas opções, o espectador costumeiro teve de se contentar com os Nardoni. E em ouvir a cada dois segundos um jornalista chamar o caso de 'caso menina Isabela'.
Apesar de enfadonho e tedioso, nosso especialista em julgamentos de grande repercussão lembrou do que costuma ocorrer no país vizinho ao nosso, Estados Unidos, e do caso O. J. Simpson. A quem não se lembra, Simpson, ex-jogador de futebol americano e ator de filmes de comédia ao lado de Leslie Nielsen, foi acusado de ter assassinado sua esposa e a de um amigo ;seu julgamento foi transmitido pela televisão. Nosso especialista elogiou a opção brasileira por não expor nenhum dos participantes de tais audiências, mas afirmou ter se divertido muito com o caso de Simpson; e salientou não se tratar tanto de uma questão de justiça, mas de performance dos advogados.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O._J._Simpson

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